(Imagem do Google)
terça-feira, 29 de agosto de 2017
SÍNDROME DO PÂNICO
(Minha cara quando isto aconteceu)
Certa vez ocorreu algo comigo que eu achei muito estranho. Eu estava num quarto trancado e na madrugada constantemente ouvia passos, portas batendo e a luz do corredor que deixei acesa, quando vi estava apagada. Segurei a vontade de ir ao banheiro até amanhecer e quando amanheceu abri a porta com medo. Caminhei com medo até sair do local. Depois de uns dias analisando o que passei cheguei a conclusão que passei por algo conhecido como Síndrome do Pânico, pois parecia que alguém estava me perseguindo, querendo me matar sl, mas na verdade era o barulho que o bebedouro fazia. Confesso que da última vez que estive sozinho tive medo, mas não foi o mesmo caso como que acabei de relatar. Graças a Deus passou, e o mais interessante disso é que você passa a acreditar que certas coisas são reais quando se passa por isso.
DIAS ATRÁS
Esses dias encontrei um amigo que eu não via fazia um ano. Nos conhecemos numa conferência para plantadores de igrejas e fiquei surpreso pelas notícias que ele me trouxe. Ele pastoreia uma igreja em Pernambuco, e ele me disse que ao voltar pra terra dele ele revolucionou a comunidade. Hoje a igreja tem reuniões de oração todos os dias, as mulheres oferecem sopa pra população cadastrada e terão que comprar uma panela maior, os homens servem a população em construções e reparos, os jovens na recepção e dando aulas de reforço escolar de graça e assim a igreja se desenvolve e cresce. Ele mesmo me disse que antes ele chegava na igreja e fazia quase tudo, agora as tarefas estão divididas, ou seja, a igreja entendeu que ela deve estar envolvida na obra e na missão. Tudo isto em um ano. Depois de comer sopa, bolo, pudim, bolacha, pão, queijo, tomar café, suco, comer uva e uma boa conversa, voltei pra casa de carona e fui dormir.
RECONHECIMENTO
Estes dias estive pensando em parar de reclamar e agradecer mais a Deus pelo que tenho e pelo que Ele tem feito. Eu estava tão preocupado com um curso que eu precisava fazer e Deus me proporcionou patrocínio para que eu fizesse, e para minha surpresa, só posso fazer esse curso ano que vem. Pra quê a ansiedade? Estive pensando também que não me faltou dinheiro por dois meses seguidos, mano, isso é um milagre, verdade. Pô, Deus nunca deixou que as coisas me faltassem, esses dias mesmo lembrei também que sempre que precisei de emprego nunca fiquei desamparado. A primeira vez que precisei de emprego após reprovar no vestibular foi quando fui num acampamento e pedi a Deus um emprego, um mês depois colaram lá em casa me chamando pra trabalhar. A segunda vez foi quando num dia intenso entregando currículos, fui chamado para começar a trabalhar no dia seguinte. E o terceiro e último, dois dias depois. Eaí, é Deus ou não é? Claro que é. Fora que este semestre mina auto-estima não ficou baixa como no semestre anterior. Não estou esbanjando rios de dinheiro, mas como é bom chegar o início do mês e ver que aquelas pequenas contas estão sendo pagas. As coisas em casa não estavam bem recentemente, e como é bom saber também que as coisas lá em casa se acertaram. Fui com um amigo no hospital da Unimed de Americana orar por um menino de 6 anos que estava internado, oramos e na mesma semana, aquele menino que precisava de ajuda pra respirar, saiu do hospital e está bem. É Deus ou não é? Teve umas programações lá na igreja que trabalho e fez com que eu me aproximasse de pessoas muito boas. Muitos problemas que me deram dores de cabeça se resolveram. Conta as bênçãos, é isto que está na minha cabeça agora.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
SAUDADES DA FAMÍLIA
Crianças brincando num grande quintal, uma esposa com flores sorrindo pra foto, crianças em cima de um pai, que coitado, aguentava três em suas costas. Uma senhora chega, todos vão abraçá-la, um cachorro preto mimado por todos, era um dia de sol. Festas de aniversários, tias e primos presentes, algo tão simples, feito de coração. As condições não eram das melhores, mas as pessoas, pelo menos nas fotos estavam felizes. Família reunida, escola no meio do mato, uma banda, tida como grande, um campinho, uma barroca, uma floresta, uma nascente, pipas, bolinha de gude, pião, e bola. Conversas até altas horas da noite, vó e mãe chamando todos para tomar banho e jantar, mas para as crianças se sujar era divertido. A vó chega novamente, porém esta é outra vó, com doces escondidos, mas as crianças já sabiam, que algo reservado estava para elas. Ah! Uma surpresa! Um salgadinho gigante! Sim, assim era toda vez que ela vinha. E da outra vó, aquela preocupação, aquele pão cascudo assado no forno à lenha, aquele bolinho de chuva, aquele bolo batido a mão, aquela conta no mercadinho. Dos pais, aqueles doces toda noite, aqueles refris pequenos, aquele carro sendo lavado, aquela casa que ia pra igreja todo domingo de manhã, ao anoitecer, ouço sussurros, é alguém orando, era outro dia. A história mudou..... Um AVC, a vó de cama por quase 10 anos, um telefonema, dizendo que a outra vó estava morta, um coral, um enterro, um casamento, um menino, um divórcio, uma briga, um problema, um inferno, umas crises que pareceu não ter fim, mas teve mas volta. Cadê aquela família? Será que ela não mais existe? Ah que saudades dela! será que aquela família um dia irá voltar? Tenho fé que sim.
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