terça-feira, 2 de outubro de 2018

SERIA TER VISÕES?


Esses dias tivemos uma notícia triste aqui no seminário, que um aluno do segundo ano teve uma recaída e caiu nas drogas novamente. Digo novamente porque ele foi usuário há 5 anos. Triste também porque era um cara gente fina e depois do ocorrido descobrimos outras falhas em seu caráter, falhas tão profundas que caracteriza uma pessoa ainda não regenerada. Mas o assunto que quero relatar não é necessariamente esse, mas que tem relação. Pode parecer herege isso que irei relatar. Mas esse seminarista esteve sumido por 3 dias, e na madrugada em que ele apareceu na portaria do seminário às 5h da manhã, momentos antes, 20 min antes eu tinha levantado para ir ao banheiro, ao abrir a porta do quarto, ao sair, não sei explicar ao certo, mas me veio à mente o seguinte: “O ‘fulano’ está vindo, ele está próximo, eu sei, eu sinto isso”. Interessante que parece que nesse momento eu me desliguei das coisas ao meu redor e quem diria que 20 min depois ele estaria na portaria do seminário? Sinceramente não acho que é coisa da minha cabeça. Não é a primeira vez que isso me acontece. A primeira vez foi quando fiquei num meio de três ruas, parado e desligado do mundo ao meu redor, e algo me falava: “Pra lá, vai pra lá, não reto”, e eu fui. Presenciei um senhor em apuros numa barroca carregando um fogão, e foi um senhor com sua esposa os mesmos que evangelizei por quase dois anos. Outra vez eu levantei para ir ao banheiro, e algo me dizia, “vai para o estacionamento, o porteiro está em apuros, em perigo!”, nesse dia eu não fui. No dia seguinte fiquei sabendo que entrou um cara no estacionamento e que quase roubou o carro do Wenderson que hoje está em Foz do Iguaçu. Se essas experiências forem realmente visões, me perdoem se escandalizei alguém, “pois com base no NT isso não é comum. Mas não podemos dizer que hoje Deus não possa tratar de forma direta com alguém. Acredito que isso não é uma doutrina, é uma questão entre a pessoa e Deus. Em acontecendo, não podemos julgar se é verdade ou não” (Palavras do Rev. Augustus Nicodemus). É uma experiência específica.